quarta-feira, 30 de março de 2011







Fé e Obras

Pessoas lindas, Graça e Paz!
             Depois de alguns dias sem novas atualizações, resolvi postar sobre Fé e Obras, mas antes de dar o inicio acerca desse tema, quero agradecer a todos os intercessores,pois Deus tem feito maravilhas nas últimas ministrações. Tenho ido a lugares incriveis,conhecido pessoas inesqueciveis, e me deparado com igrejas receptivas. Pregar o Evagelho da Cruz é estar pronto para receber aplausos e criticas, afinal infelismente alguns perderam o foco e trocaram O Sacrificio de Cristo na Cruz pelo Carro Importado e a Religião Show.
            Sobre Fé e Obras vamos dar inicio a esse tema, baseado em: Tiago 2:24 "Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé."
            Muitas são as interpretações dadas aos argumentos que Tiago utiliza em sua epístola na seção que vai do versículo quatorze ao vinte e seis do capítulo dois. A primeira vista, nota-se uma aparente contradição entre os ensinos paulinos , porém é fato aceito de que a Bíblia não apresenta contradições, por isso é importante analizarmos os argumento de Tiago de forma sequencial, levando em consideração as regras gramaticais gregas e as interpretações dadas por diversos comentaristas, mas tendo como regra hermenêutica principal a de que a Bíblia interpreta a própria Bíblia, com o objetivo de entender a relação que as obras com a fé e qual o seu papel no plano da salvação.
             No tempo da epístola (não possui data fixa) o cristianismo estava se tornando para alguns, um meio de sentimento e apenas emoções. A fé viva demonstrada na prática de uma religião de atos de amor estava se esvaindo. O cristianismo desfigurou-se, tornando-se matéria de sentimentos e de afirmações que se tornaram mero assentimento intelectual.
         Tiago então, inicia seu discurso dirigindo-se a seus irmãos com uma questão retórica, que quase sempre denota impaciência. Esta impaciência é presumível devido ao zelo de Tiago em manter a unidade doutrinária da Igreja. A partir desta parte da epístola Tiago pretende responder algumas perguntas levantadas por pessoas da igreja que diziam ter fé, mas recusavam fazer as coisas que ele achava que um crente deveria fazer, isto provavelmente suscitava uma certa impaciência por parte dele. também era uma expressão comum no estilo vivaz de uma diatribe " moral, que geralmente exigia uma resposta negativa. Tiago pergunta - “Se um homem diz que tem fé mas não tem obras pode esta fé salvá-lo”? . Esta pergunta se dirige a uma pessoa ou grupo de pessoas que defendem uma visão de “fé somente”, uma fé que não se empenha nas obras cristãs e que pode existir alheias a elas, esses não fazem questão de praticar tais obras, pois crêem que elas não influem em sua salvação. O escritor porém tem uma visão de que a fé não pode sobreviver sem as obras na vida de um cristão ativo que tem em seu interior a manifestação do Espírito Santo. As obras a que se refere são obras como atos de amor e misericórdia praticadas pelos cristãos em cumprimento da lei de Deus (2:8-13), que tem por sua vez o objetivo de exteriorizar e aprimorar o relacionamento entre o homem convertido e o Deus salvador. Ao contrário do que parece ao se ler rapidamente este versículo, o autor não se refere a fé de uma maneira genérica, dizendo assim que o homem não se salva somente pela fé, mas ele condena especificamente a fé de seus opositores e assim diz “Pode, porventura essa fé salvá-lo”? A fé sem obras é morta a preocupação de Tiago que se refere ao tipo certo de fé que um cristão deve ter, uma fé operante. A partir deste pressuposto vê-se que sem este tipo de fé, o cristianismo torna-se uma ortodoxia estéril e perde todo o direito de ser chamado fé. Por isso é importante revermos os valores e a analizarmos a maneira da nossa Fé, afinal se Jesus é o nosso Senhor, que possamos seguir os seus preceitos realizar as suas obras e se assentar a mesa com os mais necessitados.
Deus abençõe a todos.



terça-feira, 15 de março de 2011




O "OUTRO EVANGELHO" TEM NOME!

Olá amados do Senhor,Graça e Paz! Como sempre tenho demorado para atualizar o blog, mas espero aparecer por aqui com frequência, tenho vivido o extraordinario amor de Deus de forma intensa, mês de Janeiro e Fevereiro foi incrivel, conclui campanhas em alguns denominações, ouvi lindos testemunhos, e tenho caminhado com essa expectativa de viver o novo de Deus em cada ministração pelo nosso Brasil e aonde quer que o Senhor me envie. Em Março e Abril passarei por alguns cidades do Vale do Paraiba - SP.


Que o Ministério Incendiando Coração, faça arde a chama de um evangelho simples, eficaz e principalmente Genuíno. Abaixo segue um post do Pr. Samuel Torralbo (samueltorralbo.blogspot.com) estejamos atentos em relação ao que o Apóstolo Paulo sintetizou como heresias e contradições como o “outro evangelho”. O EVANGELHO DE JESUS É SIMPLES PORÉM TRANSFORMADOR, DE NADA VALE VIVER A MANIFESTAÇÃO DO PODER E DOS MILAGRES SEM ANTES, DEIXARMOS O NOSSO CARATER SER LAPIDADO AFIM DE SE TORNAR GENUINAMENTE CRISTÃO.


O "OUTRO EVANGELHO" TEM NOME!




É impressionante o nível de consciência moderada encontrada em Paulo (o apóstolo) com relação ao evangelho de Cristo. Paulo é um exemplo típico de quem entendeu a importância do equilíbrio entre a mensagem apologética que visa a defesa do evangelho, como também a querigmática que prioriza o anúncio simples da mensagem de Cristo.
De modo que, assim como os judeus que trabalharam na reconstrução dos muros em Jerusalem, tinham uma espada para combater o inimigo, e uma pá para a edificação, do mesmo modo, precisamos da pregação apologética, quanto da querigmática, para que, não corramos o risco de apenas defender o evangelho, enquanto menosprezemos o anúncio das escrituras sagradas de maneira simples e contundente.
Porém, no mínimo é empolgante descobrir a veemência com que o apostolo Paulo se utiliza da mensagem apologética, demonstrando-se inflexível diante das diversas correntes hereticas de sua época.
Estou persuadido de que, uma das máximas da mensagem apologética do apostolo Paulo pode ser encontrada nos desafios enfrentados pelos gálatas, que estavam sendo influenciados por heresias e conceitos doutrinários deturpados. Diante da dubiedade doutrinaria o apóstolo Paulo, declarou: “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho;” Gl 1.6
Paulo sintetiza todas as heresias e contradições como o “outro evangelho”, porém no primeiro século as deturpações doutrinarias eram bem conhecidas e definidas, como por exemplo o docetismo (que afirmava que Jesus não havia nascido de Maria), Ebionismo (afirmava que Jesus era um homem comum, e se tornou messias por cumprir a torá), Adocianismo (pregava que o Filho não era co-eterno com o Pai), de modo que, essas e outras doutrinas enquadravam-se dentro daquilo que Paulo chamou de “outro evangelho”.
Do mesmo modo, “o outro evangelho” continua atuante no mundo pós-moderno, porém com outra roupagem. Uma vez, que a generalização do termo “outro evangelho”, venha ser fragmentado minuciosamente em seus modus operandis, certamente encontraremos as terminologias que define as diversas formas de heresias e enganos que operam atualmente. Observe abaixo, algumas das possíveis terminologias que definem em nosso tempo o “outro evangelho”.

1 – O evangelho hedonista: È aquele evangelho que cultua o prazer. Vale tudo pela felicidade egoísta do homem.

2 – O evangelho Burocrático: È aquela forma de evangelho que sacrifica a simplicidade da graça em Cristo, e condiciona o individuo a campanhas, correntes, performances viciantes, que objetivam no final (que nunca chega) alcançar as bênçãos dos céus.

3 – O evangelho faz de conta: È aquele evangelho que tanto o povo, quanto a líderança se auto enganam, “eu finjo que prego e vocês fingem que acreditam”. Nunca são expostos a verdade.

4 – O evangelho Monopólio: È aquele evangelho que não é mais de Cristo, mas de algum dono surtado de alguma “igreja”.

5 – O evangelho Pague e Leve: É uma antiga forma de indulgencia, onde a benção está sempre condicionada a qualidade da oferta que o fiel entrega.

6 – O evangelho Show: È aquele evangelho que tanto a adoração, pregação e liturgia fazem parte de um show, que celebram a personalidade humana e criam ídolos evangélicos.

7 – O evangelho pragmático: È aquele evangelho que prioriza as leis do mercado, “se está dando certo, então é verdadeiro”, sendo que, nem tudo que parece estar dando certo, é verdadeiro segundo os princípios divinos.

Estou convencido de que, o aumento do “outro evangelho” é iminente no mundo pós moderno que prioriza o imediatismo e consumismo, porém, o chamado de Deus continua o mesmo - que a sua Igreja viva o verdadeiro evangelho de Cristo Jesus com simplicidade e relevância, em meio a um mundo corrompido pelo pecado.

Que o Amor de Deus, A doce Comunhão e COnsolação do Espirito Santa e graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, seja sobre todos nós.